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Setembro Amarelo - Trabalho - Bem-estar
Setembro Amarelo: como promover o bem-estar emocional no trabalho
Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio e valorização à vida criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Essa é uma campanha nomeada de anti-estigma que consiste em alertar, informar, prevenir e educar a população sobre a importância que a vida tem. Segundo Gabriela Cremasco, professora doutora em Psicologia, essa é uma iniciativa muito importante porque trata de um tema cercado por mitos e tabus.
A campanha visa conscientizar a população sobre o assunto, indicar como abordar e ajudar uma pessoa que está passando por dificuldades e reforçar a importância da busca por acompanhamento médico e psicológico para essas situações. - Gabriela Cremasco.
As empresas do setor privado podem se juntar a essa luta, engajando ações que tragam apoio e alertem seus colaboradores para a causa. Nesse artigo, falaremos sobre como tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor e saudável!
Como identificar sintomas de depressão e auxiliar um colega no trabalho
Alice Rocha, psicóloga consultada pela Monocard, aponta que ter uma comunicação “que foque em auxiliar os colaboradores abre margem para, em caso de tal situação, a pessoa buscar ajuda também dentro do seu ambiente de trabalho. Essa base auxilia na hora de tratar sobre o assunto e fazer treinamentos mostrando como acolher, lidar e, principalmente, encaminhar a pessoa nessa situação”.
Tanto Gabriela quanto Alice concordam que o ambiente corporativo é importante para a conscientização da causa e pode disseminar boas práticas e informações confiáveis a respeito da temática. Segundo Gabriela, “a promoção de espaços de conscientização e diálogo no ambiente de trabalho […] pode auxiliar na identificação precoce e, consequentemente, no tratamento de pessoas que possam estar em sofrimento psíquico”. Mas, mais do que isso, a profissional aponta que é necessário atentar para as condições de trabalho promovidas pela empresa, fator que pode contribuir de forma positiva ou negativa para a saúde mental de seus colaboradores.
Reconhecendo indicadores
De acordo com as profissionais ouvidas, a apresentação de sintomas de ansiedade e depressão podem variar de pessoa para pessoa. Mas, de forma geral, há alguns sinais de atenção, como:
1. Alterações bruscas de humor;
2. Tristeza persistente;
3. Mudanças bruscas na rotina (ou de vida);
4. Perda do prazer por atividades que antes a pessoa considerava prazerosa;
5. Alterações no sono e apetite, cansaço, fadiga, dificuldade de concentração;
6. Falas se referindo a não querer viver ou existir;
7. Esquecimento de tarefas e dificuldade de manter o foco no trabalho.
Gabriela aponta que esses sintomas são comuns a outros quadros, logo, é importante que se busque ajuda especializada para a realização de um diagnóstico e consequente indicação de intervenções. E Alice complementa: “além de estar atento aos comportamentos, é relevante saber se a pessoa não tem uma rede de apoio, abusa de substâncias, passou por algum stress ou trauma, perdeu o emprego ou alguém querido”, entre outros fatores de mudança brusca em sua vida pessoal, profissional e sua rotina, de forma geral. Como ela pontua, “não sabemos como as coisas podem afetar as pessoas e, às vezes, algo que parece banal para alguém, pode ser motivo de crise para um outro”.
Mas, atenção! Ainda que quase 97% dos casos de morte autoprovocada estejam relacionadas a transtornos mentais, é importante frisar que a depressão não é sinônimo de suicídio. De acordo com Alice Rocha, psicóloga consultada para este texto, “o suicídio também pode ser considerado, planejado e realizado por pessoas que não se enquadram no Transtorno Depressivo”.
Como nós podemos ajudar um colega do trabalho caso apresente sintomas de depressão?
Existem iniciativas que podemos tomar para tornar o ambiente corporativo mais compreensivo e acolhedor para pessoas que se encontram em uma situação desse tipo. A principal medida a ser tomada é ouvir de forma atenta e sem julgamentos o que a pessoa tem a dizer: “é importante não ignorar, desmerecer ou desacreditar o sofrimento alheio”, disse Alice Rocha.
A temática ainda é um grande tabu e precisa ser desconstruída com atenção, transformando o acolhimento e a escuta ativa em comportamentos enraizados na cultura organizacional.
No caminho para que isso se concretize, as profissionais apontam que a comunicação que foca em auxiliar os colaboradores gera um ambiente seguro e de confiança para se buscar ajuda no trabalho: “essa base auxilia na hora de tratar sobre o assunto e fazer treinamentos mostrando como acolher, lidar e, principalmente, encaminhar a pessoa nessa situação”, disse Alice. Gabriela complementa: “promover um espaço de acolhimento e escuta tende a influenciar na abertura para a busca de ajuda, o que influencia no diagnóstico precoce e tratamento”.
Por fim, Alice orienta: “se você perceber que alguém pode se colocar em risco, é importante tentar acolher a pessoa, manter a calma e fornecer a ela contatos para ter atendimento profissional, seja de um psicólogo, psiquiatra ou até mesmo o contato do CVV (ONG que atua na prevenção do suicídio por diversos meios de comunicação)”.
Estamos juntos na missão de construir um espaço de trabalho que cause menos sofrimento!
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Marina Darcie
Analista de Marketing Pleno, doutora em Comunicação, louca por gatos, comida e filmes com temática natalina.
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